Confiança do consumidor paulista tem nova queda

O Índice de Confiança do Consumidor Paulista (ICCP), elaborado para o Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo (IEGV/ACSP) pela PiniOn, alcançou, em janeiro, 109 pontos. O ICCP caiu 0,9% em relação a dezembro de 2023, mas em relação a janeiro de 2023 subiu 1,9%.

 Essa foi a segunda queda mensal consecutiva, que, no entanto, ainda não indica  uma mudança de tendência, já que  o ICCP ainda permanece no campo otimista (acima de 100 pontos).

Para o economista do IEGV da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa o índice revela que, percepção das famílias em relação à sua situação financeira e de emprego atuais melhorou. “Embora alguns indicadores demonstrem uma certa piora das expectativas futuras sobre a economia brasileira, e em relação à segurança no emprego. Como se trata de um índice de confiança, as expectativas futuras apresentam, por definição, maior peso no cálculo final.”

Essa melhora da confiança em relação à situação financeira atual se refletiu no aumento da proporção de entrevistados dispostos a comprar itens de maior valor, como carro e casa, da propensão a comprar bens duráveis, tais como geladeira e fogão, e na disposição a investir.

No recorte de classes socioeconômicas no Estado de São Paulo, a pesquisa registrou um leve aumento da confiança das famílias de classe C e DE e uma queda acentuada entre os pesquisados de classe AB.

Cidade de São Paulo

Já o Índice de Confiança do Consumidor da Cidade de São Paulo (ICCSP) alcançou 98 pontos em janeiro, mostrando queda de 1,0% em relação ao mês anterior e a janeiro de 2023. Trata-se, portanto, da terceira redução mensal consecutiva do ICCSP e da primeira redução interanual, desde janeiro de 2021, permanecendo no campo pessimista (abaixo de 100 pontos).

Tal como ocorreu na pesquisa estadual, a do município de São Paulo mostra melhora da percepção em relação à situação atual, enquanto as expectativas de emprego e renda mostraram piora, levando a maioria dos entrevistados a manifestar mais interesse em comprar bens de maior valor e bens duráveis, além de investir.

Com relação à evolução da confiança dos consumidores da cidade de São Paulo, distribuídos por classes socioeconômicas, houve avanço para a classe DE, importante recuo para a classe AB, e leve retração para a classe C.

O economista do IEGV lembra que os resultados do ICCP e do ICCSP de janeiro apresentaram reduções em termos mensais, com melhora das percepções em relação à situação financeira atual e piora das expectativas em relação à renda futura e ao  emprego de um modo geral. “Não  podemos interpretar esses resultados como uma mudança de tendência, mas provavelmente refletem a desaceleração da economia, num contexto de elevado endividamento das famílias e juros ainda muito altos.”

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Por ACSP